quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Simplesmente amor
Há um três ou quatro anos atrás estava eu em um dia de sábado indo ao cinema. Já tinha visto a crítica do filme "Encontros e desencontros" com Bill Murray e decidir ir assistí-lo. Chegando ao cinema, e se não me engano mais uma vez era perto da época natalina, que pra mim é a melhor época do ano, fui direto ao balcão da bilheteria e peguei um guia de horários e filmes que estavam passando naquele cinema. Porém(e por sorte minha), fui aconselhado por minha namorada na época a assistir a um filme inglês que continha diversos atores consagrados e o favorito da minha namorada na época o ator Hugh Grant. Não gostei muito da escolha e já fui pra sala de cinema um pouco irritado. Porém a minha irritação durou só nos momentos em que o filme não começava. Porque assim que foi iniciado a película, só tive sentimentos de prazer e que a escolha tinha sido certa. Deixamos de bla bla bla, e vamos direto ao filme.
Simplesmente amor é um filme que várias histórias se entrelaçam e tem seu ápice na noite de natal. Um fime dirigido pelo recém estreante diretor, que antes era roteirista de diversos filmes de sucessos, como Quatro casamentos e um funeral, Um lugar chamado nothing hill, dentre outros. O filme começa tendo pano de fundo o natal da Inglaterra e os preparativos de seu povo para essa noite. Somos apresentados aos protagonistas do filme. Um roqueiro em decadência que busca no natal ter sua música no primeiro lugar das paradas, interpretado por Bill Nigh, um homem de meia idade que fica viúvo e precisa cuidar do seu enteado, filho da sua falecida esposa. Ao escritor que descobre a infelicidade da sua mulher foge para um lugar distante com a premissa de escrever um novo livro, a um chefe de departamento que se vê em um triângulo amoroso, e o primeiro ministro inglês que assume a poucos dias esse cargo, interpretado pelo Hugh Grant. Assim que apresentados somos levados a uma viagem no dia a dia desses personagens, e ficamos de certa forma interessados a cada novo passo de suas conquistas e perdas.O amor sempre é mostrado como sentimento que pode unir pessoas como também em certas ocasiões separá-las. Com um trilha sonora espetacular criada pelo Carig Armstrong, e com grande canções conhecidas do público, como All you need is love dos Beatles(em uma cena de um casamento belíssima), e God Only Knows dos Beach boys. Ambas contextuadas em cenas de grande interpretação dos atores e das pessoas que participam delas. É o tipo de filme comédia-romântica que deve ser vista pois, para nós cinéfilos, ficamos mais leves ao fim do filme pelo simples fato de que em 2 horas de filme possamos ter o prazer de assistir a algo bom, coisa muito rara hoje em dia, tendo em vista os filmes bestas americanos que são lançados hoje em dia.
O filme faz com que mesmo com as histórias de traição, de romances não concretizados, torcemos pelos personagens e identificamos com cada um deles, uma parte do nosso dia a dia e de nossas conquistas, frustrações, derrotas e anseios. Um filme que pode ser indicado a qualquer tipo de gosto, de qualquer idade, de qualquer sexo, pois fala do amor, a única palavra que em todos os idiomas tem tradução.
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