domingo, 14 de fevereiro de 2010

Crítica do álbum Rubber Soul (The Beatles)- Por Roberto Portela




Crítica do álbum Rubber Soul (The Beatles)
Selo – Parlophone
Produção – George Martin
Projeto Gráfico – Roberto Freeman
Duração – 35:50
Lançamento - 3 de Dezembro de 1965

Rubber Soul (1965) foi o sexto álbum lançado pelos Beatles. Ele deu a partida para o amadurecimento e uma drástica mudança de estilo musical dos “Fab Four”(Os quatro fantásticos), como eram conhecidos. Agora não tínhamos letras apenas voltadas para romances, mas também para depressão, drama interior, drogas, turbulências na vida pessoal. Rubber Soul é o primeiro álbum dos Beatles que conta com o Sitar, um instrumento musical de origem indiana, que foi incluído no repertório instrumental da banda por George Harrison, que o descobriu nas filmagens do filme “Help” dos Beatles. Nesse disco já se começa a perceber mais fortemente, mesmo assinando suas músicas como Lennon/McCartney, a identidade de cada um em suas respectivas músicas. As obscuras letras de Lennon, que mostram cada vez mais seu pessimismo e conflitos internos, como em "Norwegian Wood (This Bird Has Flown) e "Nowhere Man”, já começa a falar do seu envolvimento com as drogas em “The Word”. O grande ponto do álbum sem sombra de dúvidas é “In My Life”, musica quase toda de Lennon, em que ele nos leva a uma viagem nostálgica ao seu passado, sendo uma das melhores músicas de toda a carreira dos Beatles, uma letra belíssima com uma melodia de arrepiar, e ainda temos George Martin tocando piano em grande estilo. Em contrapartida McCartney nos presenteia com suas sempre belas baladas, como em "Michelle" e suas musicas divertidas e alegres, que nos fazem vibrar, mesmo que ele aborde temais profundos e filosófico e profundo, como em “You Won'T See Me” e “I'm Looking Through You”, ou apenas o bom e velho “Macca” querendo conquistar o coração das garotas, como em seu “Drive My Car”. Rubber Soul marca também um maior amadurecimento nas letras de Harrison, “Think For Yourself” e “If I Needed Someone” são musicas para nos fazer refletir.
Música Composição Duração
1 Drive My Car Lennon, McCartney 2:30
*2 Norwegian Wood (This Bird Has Flown) Lennon, McCartney 2:05
*3 You Won't See Me Lennon, McCartney 3:22
*4 Nowhere Man Lennon, McCartney 2:44
*5 Think for Yourself Harrison 2:19
6 The Word Lennon, McCartney 2:43
7 Michelle Lennon, McCartney 2:42
8 What Goes On Lennon, McCartney 2:50
9 Girl Lennon, McCartney 2:33
*10 I'm Looking Through You Lennon, McCartney 2:27
*11 In My Life Lennon, McCartney 2:27
12 Wait Lennon, McCartney 2:16
13 If I Needed Someone Harrison 2:23
14 Run for Your Life Lennon, McCartney 2:18
* Recomendados








Curiosidades:
- A versão americana de Rubber Soul, tinha uma seleção de músicas um pouco diferente da versão britânica. Trazia duas músicas do álbum anterior (Help!), “It's Only Love” e “I've Just Seen A Face”, mas não tinha quatro músicas do Rubber Soul inglês. As músicas que não foram incluídas foram “Drive My Car”, “Nowhere Man”, “If I Needed Someone” e “What Goes On”, elas so apareceram no álbum americano, "Yesterday"...And Today.
- Nos Estados Unidos Rubber Soul vendeu 1,2 milhões de cópias em apenas nove dias
- Brian Wilson, dos Beach Boys, é um grande fã do álbum, e partindo dele começou a trabalhar no melhor álbum dos Beach Boys e um dos mais elogiados de todos os tempos, Pet Sounds (1966).
- O álbum foi gravado em aproximadamente quatro meses
- "Drive My Car" foi escrita por Paul com uma contribuição de John em algumas partes. Paul chegou aos estúdios da Abbey Road com uma letra que dizia : "I Can Give You Golden Rings, I Can Give You Anything." (ou seja, "eu posso te comprar um anel de ouro, eu posso te dar qualquer coisa"), John vetou a letra por lembrar uma canção de Paul feita anteriormente, "Can't Buy Me Love". Com letra nova surgiu "Drive My Car".

- John escreveu "Nowergian Wood" com a colaboração de Paul em algumas partes. A letra era inspirada em uma relação extraconjugal de John, na época casado com Cynthia Lennon. George usou um instrumento indiano pela primeira vez em uma música, o sitar. Foi mais uma música de John composta com influência de Bob Dylan. "Nowhere Man" outra canção de John, tem uma letra mais filosófica.

- Paul escreve sobre a crise em seu namoro com Jane Asher em "You Won't See Me". Jane na época não retornava suas ligações telefônicas, ignorando-o. Paul também escreve sobre ela em "I'm Looking Through You". Nesta música, alguns críticos acreditam que Paul gravou todos os instrumentos, pois o estilo de guitarra e bateria tocada não se assemelham ao de George e Ringo, respectivamente.

- Após a separação dos Beatles, John disse que compôs praticamente sozinho com uma pequena contribuição de Paul a música "In My Life”. Paul, entretanto disse que ajudou na composição do começo ao fim.

- "The Word" foi escrita por John com contribuição de Paul, e segundo eles sob influência da maconha.

- “Wait” é uma canção composta por John Lennon e Paul McCartney. Mostrando as aflições de McCartney com sua então namorada enquanto ele está fora. A música foi originalmente gravada para o álbum Help! em junho de 1965.

O amor


O amor é o sentimento mais bonito que existe nesse mundo. Isso se torna até piegas de falar, mais isso é pura verdade. Porém para que ele exista em sua total forma é necessário um romance. Eu digo romance porque o amor que eu falo aqui não é amor de mãe pra filho, e sim o amor carnal entre duas pessoas.
Quem aqui visita essa página e nunca sentiu um frio na barriga? quem nunca passou horas e horas escutando um disco e lembrando do seu amado ou amada? Isso são coisas que nenhum ser por mais inteligente que seja, vai poder explicar.
A melhor coisa, ou a única coisa que deve ser levada a sério nesse mundo é o amor. E isso para nós simples mortais é difícil de ser levada. Quantas vezes deixamos de amar as pessoas que merecem nosso amor, para amar logo aquelas que não mereciam? quantas vezes tratamos mau que nos merecia nosso melhor carinho? e o pior que pode acontecer: quantas vezes amamos a uma pessoa e essa pessoa nunca sentiu nada por nós? Porém sou de acordo com o que dizia o maior poetinha desse país Víncius de Moraes: " Quem nunca viveu uma paixão, nunca vai ter nada não!!

A administração e o direito


A admnistração é uma tarefa que é exercida todo dia por nós. E não pensem que é exagero não, é pura verdade. Ao acordar planejamos o que faremos ao decorrer do dia, planejamos viagens, planejamos gastos. O planejamento é um dos princípios básicos da administração junto com organizar, controlar e liderar. Porém vivemos em uma sociedade segmentada em princípios de leis, e essas leis devem ser seguidas. Daí é que surge a importância do direito na adminstração. Tudo o que fazemos em uma empresa ou em um pequeno local temos que saber se aquilo está de acordo com a lei ou não.
No Brasil todos os dias vemos notícias de empresas que para terem proveito de certos gastos, ultrapassam a barreira do direito e fazem coisas absurdas. E atualmente isso tá se fazendo aos bolos. O direito tem um princípio básico de: a lei é dura, mas tem que ser cumprida. E não adianta pestanejar não, é isso e acabou. É o chamado dura lex, sed lex.
Para o administrador desenvolver um trabalho correto e justo, é necessário que antes de mais nada ele possa entender um pouco sobre o lado jurídico da coisa. E dessa forma contribuir de uma forma homogênea e ética para o desenvolvimento da empresa, tendo sempre a lei ao seu lado.

Nós que nos amávamos tanto


O cinema italiano ao contrário do cinema americano tem características bem pessoais e foge dos velhos "clichês" já tão conhecidos pelo cinema ianque. Nesse contexto é que surge uma das maiores obras primas do cinema, que coleciona no mundo todo fãs. "Nós que nos amávamos tanto" é antes de tudo um filme de amor. Não amor só romanesco, mas sim amor pela vida, amigos e ideais. Tudo nesse filme funciona de acordo com a premissa citada acima. Primeiro vamos a história: Ambientada durante a segunda guerra, os amigos Antônio, Gianni e Nicola fazem promessas de serem amigos eternos e lutarem por uma sociedade mais justa. Desse modo o filme analisa basicamente a amizade como objeto de valia entre seus protagonistas.
Ao término da guerra cada um toma seu rumo, Gianni se torna advogado, Antônio enfermeiro e Nicola crítico de cinema. Nesse intervalo aparece a figura de uma mulher no qual Antônio se apaixona, e é daí que a história toma rumos e cores ora trágica e hora cômica. Luciana(interpretada pela belíssima atriz italiana Stefania Sandrelli) começa a namorar com Antônio, que por sua vez quer mostrar ao melhor amigo dele o Gianni, como está feliz no amor .E por infelicidade apresenta sua namorada a ele. E é aí que acontece o pior, Luciana se apaixona por Gianni e embarca numa romanesca e desastrosa relação com ele, o que faz o Antônio cair numa onda de desilusões da vida e principalmente de amigos.
Tudo isso mostrado de forma exemplar e com uma fotografia e trilha sonora belíssima, nos faz torcer pela felicidade de ambos os personagens, independente de a escolha ser no final do filme de Luciana ficar com o Antônio ou com o Gianni, como um dos personagens cita no filme " Prevalecerá a amizade ou amor?" O final do filme é de uma beleza total, onde depois de 30 anos os amigos se encontram e lembram do seu passado, recordando sempre a Luciana, porém uma grande revelação do Antônio mudará toda a trajetória e o desenrolar, nos mostrando que nem sempre perdemos as coisas, e sim só nos tiram por algum tempo!!

Ficha Técnica:
Direção: Ettore scola
Atores: Vittorio Gassman, Nino Manfredi, Steffano Satta Flores.
Ano de produção: 1976
Original da Itália
Qualidade e diversão: 5 estrelas!!Nós que nos amávamos tanto