quinta-feira, 18 de março de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
As 10 músicas mais românticas nacionais.
Aqui venho na minha opnião mostrar as 10 músicas mais românticas do Brasil. São músicas de variadas épocas e de artistas com carcterísticas diferente, porém as músicas sempre falam de amor, aqui vai a minha lista e logo abaixo você pode escutar as 4 primeiras e tirarem suas próprias conclusões.
Powered by beta.joggle.com
1) Como é grande meu amor por você ( Roberto Carlos)
2) Chega de saudade ( Vinícius de Morais-Tom Jobim)
3) Todo o azul do mar ( Flávio Venturini-Ronaldo Bastos)
4) Frisson ( Tunai)
5) De volta ao aconchego( Nando cordel-Dominguinhos)
6) Lembra de Mim (Ivan Lins-Vitor Martins)
7) Olha (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)
8) Pensando em ti ( Nelson Gonçalves)
9) Eu nunca mais vou te esquecer ( Moacyr Franco)
10) Eu te amo ( Chico Buarque)
Não quer dizer que essas músicas são definitivas, o que vale mesmo é o momento de cada um e o que ela nos proporciona!!
1) Como é grande meu amor por você ( Roberto Carlos)
2) Chega de saudade ( Vinícius de Morais-Tom Jobim)
3) Todo o azul do mar ( Flávio Venturini-Ronaldo Bastos)
4) Frisson ( Tunai)
5) De volta ao aconchego( Nando cordel-Dominguinhos)
6) Lembra de Mim (Ivan Lins-Vitor Martins)
7) Olha (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)
8) Pensando em ti ( Nelson Gonçalves)
9) Eu nunca mais vou te esquecer ( Moacyr Franco)
10) Eu te amo ( Chico Buarque)
Não quer dizer que essas músicas são definitivas, o que vale mesmo é o momento de cada um e o que ela nos proporciona!!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Roberto Carlos 1976
Hoje irei comentar um pouco sobre o disco do rei de 1976. Nesses anos Roberto já estava consagradíssimo e estava em suas melhores formas tanto em composição quanto a sua popularidade que só fazia aumentar. E lá se foi o nosso rei de novo para Los Angeles para gravar mais uma pérola. Esse disco para mim é um dos melhores da década de 70, porém na minha lista ele fica em 3° lugar, perdendo apenas para o posterior a ele de 77 e o de 71, mais conhecido como o disco da música detalhes. Aqui abaixo veremos faixa por faixa:
* Ilegal, imoral ou engorda(Roberto e Erasmo Carlos)- Já na abertura do disco temos um pequeno protesto de Roberto sobre tudo que estava à sua volta, e que sempre pra ele era imoral, ilegal ou engorda. Essa música tem uma particularidade engraçada. Ela foi toda feita por telefone, Roberto estava nos EUA e Erasmo no Rio, e faltava uma música para o disco, o rei então ligou para seu fiel parceiro e compôs ao telefone com Erasmo a letra. Nessa música percebemos um som bem alegre e uma melodia bem ligada ao soul americano que na época estava em alta naquele país.
* Os seus botões( Roberto e Erasmo Carlos)- Aqui um dos grande clássicos do rei. Uma das músicas com uma letra bem simples e que retrata fielmente um casal em preparação para o ato de amor. Uma poesia bonita, de um lirismo fenomenal. A música vai nos mostranto pouco a pouco o desenrolar de ato de amor. É uma mas músicas mais bonitas do disco, porém outra em minha modesta opnião, é mais bonita, vejamos ela lá na frente.
* O progresso( Roberto e Erasmo Carlos)- Aqui outro pequeno protesto do rei com uma música buarquiana. O jogo de palavras entre "animal' e ser "humano" é bem aproveitada. A frase "eu queria ser civilizado como os animais", mostra claramente que o ser humano estava fazendo o papel do animal, porém um animal selvagem que é capaz de destruir o próprio ambiente em que vive. Aqui o protesto é bem concreto, e que o progresso traz coisas boas mais ao mesmo tempo destrói coisas maravilhosas. Um das frases que mais sintetiza essa musica é a seguinte: " Não sou contra o progresso, mais apelo pro bom censo/um erro não compensa o outro isso é o que eu penso".
* Preciso chamar sua atenção( Roberto e Erasmo Carlos)- Essa música originalmente lançada no Lp de Erasmo Carlos em 19P68, ganha na versão do rei uma interpretação bem sensual. É uma música de tristeza pelo fato da mulher amada não se interessar pelo homem. Por mais que tudo o que o rapaz faz a mulher não liga pra ele e nem sequer repara nas atitudes dele em relação a ela. O único jeito na música para o protagonista dela é ficar nú pra que assim ela preste atenção nele. É uma música composta no período da jovem guarda mais que nunca envelheceu e até hoje está atual. Quem nunca fez alguma loucura pelo amor de um homem ou de uma mulher?
* O dia a dia (Fred Jorge) Aqui a primeira música do disco que não foi composta pelo rei. Fala sobre a rotina da semana toda e que transformou um casal apaixonado em nada. Aqui a canção é bem elaborada e a letra mostra uma tentativa do homem conseguir recuperar todo o amor do começo a mulher amada. O refrão é bem explícito essa tese: "Meu bem, meu bem , faça alguma coisa pelo nosso amor".
* Pelo avesso- Aqui uma música com conotação meio brega, mais que nem mesmo assim não perde o brilho e beleza da canção. Nos anos 70 esse tipo de música era bem explorada. Com frases de " Eu quero seu amor a qualquer preço", "eu sou seu homem, minha mulher", fica bem clara a real intenção do homem, que quer fazer as pazes com seu amor. E assim que eles fizerem as pazes, irão fazer amor. É uma música bonita com uma melodia simples e que a interpretação de Roberto dá o verdadeiro tom da música.
* Você em minha vida ( Roberto Carlos e Erasmo Carlos)- Aqui a segunda minha favorita do disco. Uma letra espetacular do rei. Tudo que ele se refere a mulher amada, ele canta no passado usando a palavra " "você foi". Porém quando ele olha pra esse passado ele ver que tudo valeu a pena, e que que ela fez coisas pra ele e mostrou as melhores coisas da vida. O refrão pra mim seja um dos mais bonitos de toda carreira do rei. Um interpretação carregada de sentimentalismo do rei dá uma tonalidade bem sincera da música. Em hora nenhuma na música vemos alguam reclamação da mulher amada pelo apaixonada. Todas as vezes em que ele cita alguma coisa da mulher que o deixou ele cita relembrando ela com palavras de carinho e mostrando como foi bom tê-la ao lado dele.
* A menina e o poeta(Wando)- Essa música quando criança ainda com os discos de vinil, era a minha oreferida do disco, porém com o passar do tempo foi mudando. A música mais poética do disco foi composta pelo consagrado compositor Wando. Nessa música a inocência da juventude, e o amor são o carro chefe da música. A letra nos mostra que " a virgem menina morena", como diz a canção se apaixonou pelas palavras de um poeta e teve seu primeiro desejo de amar, ou melhor, conhecer seu primeiro amor. Uma interpretação bem simples e suave do rei deixa a música bem mais interessante aos nossos ouvidos. A menina da música infelizmente não teve seu amor como ela queria, e mesmo sabendo que é uma canção ficamos pensando na tristeza da menina ao saber que seu amor não ia ser correspondido.
Comentários- Aqui a interpretação mais pesada do disco e Roberto dá um tom bem triste a música, como retrata a letra. Aqui o apaixonado pede a mulher amada que não comente sobre as brigas do casal. Coisa que todo casal devia fazer, nunca comentar o que de errado acontece na relação. Uma letra bonita e verdadeira em que o refrão faz o seguinte pedido do homem à sua mulher. " Nossos problemas são nossos não devem servir pra conversas banais/melhor você não se iludir nem se abrir com pessoas que falam demais"
Tia Amélia- ( Roberto e Erasmo Carlos)- Aqui uma homenagem sincera a irma de Lady Laura, a quem Roberto no início ficou hospedado em sua casa em quanto ele procurava o sucesso. A letra retrata um pouco como antes era a vida do rei e como ela se transformou após o sucesso. Apesar de todo o sucesso o rei, nunca esqueceu da sua tia e da hospitalidade dela. Engraçado nessa música é que mesmo antes da mãe, o rei fez uma homenagem à sua tia. A homenagem iria vim depois de 2 anos após esse disco, com a música LAdy Laura.
Um jeito estúpido de te amar- Aqui uma peróla do disco. A letra fala de uma paixão que apesar do homem ser um pouco "estúpido" ele tem um carinho e amor pela mulher. Desde o começo da música a letra mostra isso. Uma declaração de amor bonita, e sincera, mostrando que as vezes as palavras saem de nossa boca sem querer e que as vezes tomam porporções que não mereciam tal valor. O final da música define bem o que a música fala: " eu sei que eu tenho um jeito estúpido de ser, mais é assim que eu sei te amar", mostrando que amor mesmo para os brutos existem!
Por motivo de força maior ( Getúlio Cortes)- Uma música do mesmo compositor da jovem guardiana, Negro Gato.Engraçado como muitas músicas do rei são desconhecidas pelo grande público dele. Aqui a minha música preferida do disco. Entra facilmente no meu top 10 do rei. Assim como o portão, ela vai pintando a imagem de um homem voltando a casa e com medo do que possa encontrar. A letra dá um entender que o final do relacionamento terminou por uma traição da mulher. Nessa parte da letra deixa bem claro isso: " Você se fez senhora somente por respeito e por escrito/ mais fica o dito por não dito e suas mágoas eu respeito mais não aceito o argumento de que agora se arrepende/e por motivo de força maior é melhor partir". O refrão é uma mensagem bem interessante do rei e bem reveladora, nos faz pensar muito sobre o ganhar e perder da vida. A música ainda tem um vocal feminino bem coeso, que faz a música ficar mais bonita e interessante aos nossos ouvidos.
Na época na capa interna do disco foi retrartado Roberto em seu triciclo e que para muitos fãs hoje em dia é uma das fotos que mais estampam paredes de guarda roupa de fãs dele, logo abaixo vai a foto, para ampliar basta clicar sobre a imagem.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Machado de Assis
Hoje resolvi escrever sobre o maior escritor da literatura brasileira: Machado de Assis. Minhas primeiras leituras em tempo de colégio foram as suas obras e que me fez virar seu grande admirador. Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu no morro do livramento, subúrbio carioca, em 21 de Junho de 1839. O Brasil ainda estava tomado pela monarquia e estava em seus derradeiros anos de escravidão.
O menino Machado teve uma infância pobre, e teve duas grandes perdas, a de sua uníca irmã, e de sua mãe , quando este tinha apenas 10 anos. O pai depois que se tornou viúvo casou-se com Maria Inês, a quem Machado ajudava a vender doces em feiras. Porém outro problema enfrentava Machado. Em tempos de escravidão em que a raça branca se auto-titulava "superior", ele tinha nascido mulato. Fato que por muitos tempo, Machado sofrera discriminação.
Pouco se sabe se o menino teve estudos, porém é sabido que desde muito novo já era evidente seu gosto pela literatura. Já na fase adulta começou a coloborar em revistas e jornais de sua época, porém naquela época era difícil de viver só de escrever, Machado assumiu um cargo de funcionário público. Desse período em diante, começou seu crescimento intelectual, financeiro e social.
Machado pertenceu a duas correntes da literatura brasileira: o romantismo, em sua primeira fase literária, e o realismo, no ponto mais alto de suas obras. É desse período que surgem obras primas, tais como Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro, onde é revelada seu personagem feminino mais conhecido, Capitu.
Todas as obras de Machado tinha em foco a sociedade burguesa daquele tempo, as relações marido-mulher, e as transformações políticas de seu tempo. Em 1869 casa-se com a portuguesa Carolina Novais, para quem dedica o seguinte texto: " Depois.... depois querida queimaremos o mundo, porque só é verdadeiramente senhor do mundo quem está acima das suas glórias fofas e das suas ambições estéreis".
Carolina Novais e Machado de Assis
Em 1869 já consagrado escritor foi eleito primeiro presidente, e vitalício da Academia Brasileira de Letras. Carolina e Machado de Assis viveram juntos por 35 anos em perfeita harmonia, e foram separados apenas pelo falecimento dela. Fato que deixou Machado completamente transtornado, no qual escreveu: " Foi-se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo. Aqui me fico, por ora, na mesma casa no mesmo aposento, com os mesmos adornos seus. Tudo me lembra a minha meiga Carolina. Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei tempo em recordá-la. Irei vê-la, ele me esperará".
Machado de assis faleceu em 29 de setembro de 1908, fazendo com que o Rio de Janeiro decretasse luto oficial, e sendo sepultado ao lado de sua esposa, a quem prometera no seguinte soneto:
Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida
Trazer-te o coração de Companheiro.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O sonho acabou, e o pesadelo tinha apenas começado.
Que me perdoem os fãs da Yoko Ono(será que tem algum?) mais infelizmente terei que citá-la em algumas vezes nesse artigo. Todo mundo sabe quem foi ela não? A manipuladora, dominadora, sugadora, infeliz, irritante, falta-me mais adjetivos, esposa de John Lennon, e umas da causas principais do fim da melhor banda do mundo: Os Beatles. É certo que ela não foi a causa principal, porém contribuiu bastante para tal feito.Vamos ao começo então. Lennon estava em sua crise existencial, o seu casamento com sua primeira esposa Cyntia Lennon já não estava lá essas coisas, as drogas o dominando, de LSD a Maria Juana, e o processo de gravação e pressão sobre os Beatles já estava se desgastando, não por culpa de um outro Beatle, mais na minha modesta opinião por todos, devido ao egocentrismo e a popularidade que eles haviam atingido.
Lennon já havia feito composições belíssimas, nos Beatles, já tinha mostrado que tinha talento e mesmo assim se sentia inseguro e muito perdido. Fato que eu acho que foi devido à perda de sua mãe ainda quando era muito novo, em um acidente. Tudo isso se refletia no Lennon adulto. Dinheiro não lhe faltava, popularidade também não, alguma coisa ele procurava, só não sabia o quê. Certa vez falando com o então seu parceiro Paul MacCartney, Lennon comentou que precisava conhecer e andar em lugares novos em Londres para se engajar na cultura que estava se tornando pop e modernista. E por ordem do destino O Sir Paul MacCartney indicou a galeria em que Yoko estava expondo suas obras de arte( se é que pode ser chamada assim as besteiras que ela criava). Lá se foi Lennon com suas frustrações, desilusões e drogas na cabeça visitar a tal galeria. Após visitar cada obra, ele se viu diante de uma que mudaria sua vida e aproximaria da vanguardista e medíocre Yoko Ono. Em um determinado ponto da galeria havia um escada, e que a pessoa que subisse em uma escada conseguiria ler uma mensagem que havia no em local do teto da exposição a palavra SIM!. Pronto bastou um sim da Yoko, para muitos "nãos" que viriam depois. Sendo que Lennon tinha ainda os compromissos com os Beatles, e um deles viajar a Índia, gravar um filme na Espanha, e diversos outros discos como Sargent Peppers. Nesse interím se aproxima da Yoko, e ficam digamos "íntimos". Tudo que Yoko fazia Lennon achava a maior graça e via ali uma mulher modernista, pulsando cultura e inteligente, fato que deve ter sido pela quantidade de drogas que ele ingeria naquela época. Yoko também por sua vez não se fez de ingênua. Ligava todos os dias para ele, mandava cartas, e ia visitá-lo. Sempre com a autorização de Lennon, que na época ainda estava casado. Em uma dessas visitas de Yoko a sua casa resolveram gravar diversas porcarias, sons de gritos irritantes(da Yoko!), conversas sem nexos, e as sessões regradas sempre a muitas drogas. Ao fim dessa gravação terminaram fazendo amor. No outro dia a primeira esposa de Lennon chega em casa e encontra Yoko deitada em sua cama com seu hobbie, onde escuta da japonesa o sarcástico, olá! Pronto daí pra frente eles nunca mais foram visto sem estarem um do lado do do outro. Onde Lennon estava a japonesa o acompanhava, inclusive em gravações dos fab four.
E não pensem que ela acompanhava as gravações caladinha não, dava seus pitacos, se metia nos assuntos e colocava lenha na fogueira para que Lennon brigasse com outros integrantes. Tudo isso Lennon aceitava de uma forma tão natural, e que ninguem a contestasse em sua frente. Ainda que os Beatles juntos faziam coisas maravilhosas a sua presença os incomodava e muito. Chegou até ao exagero dela levaru ma cama pra dentro do estúdio para dormirem e fazerem sexo, existe uma coisa dessas?. Porém tudo tinha que ser engolido pelos outros integrantes, fato que com o passar do tempo, foi se desgastando.
Após o fim dos Beatles, Lennon totalmente sem rumo inventou de, junto a sua amada, lançar discos, e o pior, com ela cantando!!. Aí nem precisa dizer que foi o apocalipse musical de Lennon. Caro leitor, é cada coisa que não merece nem ser explicada aqui porque só de lembrar nas porcarias que eles lançaram juntos, dá um nó no estômago. Porém mesmo com as mediocridades musicais de Yoko, Lennon conseguia de de tempo em tempo, lançar algumas músicas interessantes. Porém raríssimas, como Iamgine, Oh my love!, Mind Games, Woman. Mais a presença da japonesa ficava cada vez mais intensa, e muito forte, que a imagem de ambos não era desvinculada. Dessa forma absurdos musicais aconteciam e para a graça, mesmo que por um período de um ano só resolveram se separar. Porém a Yoko Ono, providenciou nesse tempo uma amante a Lennon de sua própria escolha e de sua confiança! É isso mesmo caro leitor, um absurdo mais é pura verdade. Quando voltaram o casal Yoko e Lennon, tiveram um filho, o Sean Lennon, e mais uma vez Lennon parou de gravar e ficou em casa fazendo o papel do marido dedicado, enquanto a Yoko pintava e bordava(em todos os sentidos), com o seu dinheiro.
E então em 1980 Lennon infelizmente foi assassinado por um fã seu em frente ao edifício Dakota, em Nova Yorque, terminando uma carreira tão brilhante e ao mesmo tempo tão frustrante de um gênio do século XX e aquele que mudaria pra sempre a música pop e abriria o mercado inglês musical para todo o mundo.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Simplesmente amor
Há um três ou quatro anos atrás estava eu em um dia de sábado indo ao cinema. Já tinha visto a crítica do filme "Encontros e desencontros" com Bill Murray e decidir ir assistí-lo. Chegando ao cinema, e se não me engano mais uma vez era perto da época natalina, que pra mim é a melhor época do ano, fui direto ao balcão da bilheteria e peguei um guia de horários e filmes que estavam passando naquele cinema. Porém(e por sorte minha), fui aconselhado por minha namorada na época a assistir a um filme inglês que continha diversos atores consagrados e o favorito da minha namorada na época o ator Hugh Grant. Não gostei muito da escolha e já fui pra sala de cinema um pouco irritado. Porém a minha irritação durou só nos momentos em que o filme não começava. Porque assim que foi iniciado a película, só tive sentimentos de prazer e que a escolha tinha sido certa. Deixamos de bla bla bla, e vamos direto ao filme.
Simplesmente amor é um filme que várias histórias se entrelaçam e tem seu ápice na noite de natal. Um fime dirigido pelo recém estreante diretor, que antes era roteirista de diversos filmes de sucessos, como Quatro casamentos e um funeral, Um lugar chamado nothing hill, dentre outros. O filme começa tendo pano de fundo o natal da Inglaterra e os preparativos de seu povo para essa noite. Somos apresentados aos protagonistas do filme. Um roqueiro em decadência que busca no natal ter sua música no primeiro lugar das paradas, interpretado por Bill Nigh, um homem de meia idade que fica viúvo e precisa cuidar do seu enteado, filho da sua falecida esposa. Ao escritor que descobre a infelicidade da sua mulher foge para um lugar distante com a premissa de escrever um novo livro, a um chefe de departamento que se vê em um triângulo amoroso, e o primeiro ministro inglês que assume a poucos dias esse cargo, interpretado pelo Hugh Grant. Assim que apresentados somos levados a uma viagem no dia a dia desses personagens, e ficamos de certa forma interessados a cada novo passo de suas conquistas e perdas.O amor sempre é mostrado como sentimento que pode unir pessoas como também em certas ocasiões separá-las. Com um trilha sonora espetacular criada pelo Carig Armstrong, e com grande canções conhecidas do público, como All you need is love dos Beatles(em uma cena de um casamento belíssima), e God Only Knows dos Beach boys. Ambas contextuadas em cenas de grande interpretação dos atores e das pessoas que participam delas. É o tipo de filme comédia-romântica que deve ser vista pois, para nós cinéfilos, ficamos mais leves ao fim do filme pelo simples fato de que em 2 horas de filme possamos ter o prazer de assistir a algo bom, coisa muito rara hoje em dia, tendo em vista os filmes bestas americanos que são lançados hoje em dia.
O filme faz com que mesmo com as histórias de traição, de romances não concretizados, torcemos pelos personagens e identificamos com cada um deles, uma parte do nosso dia a dia e de nossas conquistas, frustrações, derrotas e anseios. Um filme que pode ser indicado a qualquer tipo de gosto, de qualquer idade, de qualquer sexo, pois fala do amor, a única palavra que em todos os idiomas tem tradução.
Assinar:
Postagens (Atom)